A mão esquerda morreu. A direita vacila, enquanto a cabeça
vai oca. Invento mil e uma estórias, mas nada sai composto. Tudo já foi
inventado e por tantas pessoas que conseguem mais que eu.
Quero-me reerguer. Quero brincar aos mundos fictícios, que
me levam a sítios novos. Viagens que levem outras pessoas tão longe quanto a
mim. Fazê-las ver parte da alma que me move, parte da pessoa que sou.
Mas a mão esquerda morreu. Jaz quieta. E eu? Eu sou destra.
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